16 maio 2009

"mas o que eu queria mesmo dizer é que eu fico muito feliz quando eu percebo que as pessoas não desistem de mim. porque até eu desisto de mim com uma freqüência considerável, então é muito bonito quando você percebe que as pessoas se importam com você, apesar da sua inabilidade em manter contato, como exige um relacionamento saudável. porque das minhas intenções só eu sei, mas só a intenção sem ação não vale muito. e eu realmente preciso que as pessoas não desistam. é um motivo para continuar levantando da cama todo dia."

- aninha, em pas du tout.

06 maio 2009

no princípio, era a surpresa e o impulso. as sinapses desencontradas sem nenhuma direção. {eu poderia arrancar as interrogações das minhas coxas e ir, estóica, até a última dúvida}. precisei frear os sentimentos ou meu corpo viraria um campo minado. quando se fica tão vulnerável é difícil não enlouquecer. e mesmo assim, frente àquele imenso espaço sem respostas, não questionei. afirmei o que compreendi como verdade. e em troca veio algo construído com um substrato tão sincero. {apesar de}. agora é apenas a ansiedade misturada com alguma outra sensação paralisante. um medo parecido com vertigem {que é, senão, o temor à vontade de se jogar e não à possibilidade de queda} daquilo que não tem nome, mas nem é recomeço nem é continuação.