29 abril 2008

dengue? créu!

27 abril 2008

ano passado, quando eu tava em curitiba e fui conhecer o museu oscar niemeyer uma das exposições em cartaz chamava 'instantâneos da felicidade'. era uma sala só com fotografias em preto e branco tentando capturar o tal sentimento...

uma foto em especial me chamou a atenção: duas meninas com cara de danadas, uma falando no ouvido da outra. aí lembrei disso essa semana e fui caçar mais informações. a foto é de 1979, chama "o segredo - eglantine e laurence" e a autoria é do jean-philippe charbonnier.

linda.

19 abril 2008

there's no chance
at all:
we are all trapped
by a singular
fate.

nobody ever finds
the one.

- charles bukowski [em alone with everybody]

18 abril 2008

.friday.

outra madrugada. não tão de bem com a vida. sei lá, high school never ends. em questão de minutos eu voltei a ser apenas a gordinha de óculos e aparelho que é muito ruim em matemática.

aí volto a me sabotar mantendo aquele velho comportamento passivo-agressivo com meu corpo, consumindo mais doces do que deveria e fodendo ainda mais com as unhas já roídas.

e não consigo terminar o trabalho de pesquisa em comunicação. meus níveis de concentração beirando o inexistente. porque o que eu queria mesmo agora era saber como eu devo me sentir. insistir ou desistir, qual a diferença mesmo?
i guess i just wasn.t made for these times.


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meu gato começou a miar bastante agora no quintal e assim que eu abri a parte de cima da porta uma chuva inesperada caiu bem forte, mas muito rápida. uma coisa meio cinematográfica, rá. fiquei olhando e me perguntando se tudo que é inesperado e forte [porém bom] obrigatoriamente tem que acabar rápido. porque essa metáfora caberia perfeita na minha vida. e eu queria dormir com chuva...

16 abril 2008

mais uma noite de insônia desse organismo que não se importa com o fato de que daqui quatro horas é hora de acordar e seguir pro vale de lágrimas [a.k.a. estágio]. nessas situações pré-olhos-de-panda [porque é óbvio que amanhã minhas olheiras estarão pelo meio da bochecha], eu viro uma bomba de insights. altas epifanias em loop reverberando na cabeça vazia e no coração mezzo cheio.

eu achava que 2008 ia ser surpreendente. e, caralho!, ainda estamos em abril e eu já tô boquiaberta [adoro a expressão e sempre quis usá-la quando coubesse. ganha até de ensimesmado]. vinte mil coisas acontecendo, minha vida pessoal com trilha sonora e pensamentos com destinatário, jornada quádrupla de obrigações, dois livros sendo lidos [um em inglês, inclusive].

bizarramente, agora acabei de me sentir feliz. independente do excesso de quilos na balança e da falta de dinheiro no banco. [e da completa falta de vergonha na minha cara por ter roído todas as unhas].

e hoje depois de conversar com vitor fiquei refletindo [hahahaha] os tais adventos da sociedade alternativa. todas aquelas coisas que viraram must see to be cool. e não é síndrome de underground não. eu quero mesmo que todo mundo veja todas as coisas que estão aí para serem vistas. mas é tão estranho que existam duzentos indie kids ao seu redor e só uma pessoa tenha sentido aquele filme como você sentiu, e só uma pessoa também compartilhe sua sensação de bem-estar ao escutar xilofones numa música cantada num inglês cheio de sotaque.

o lado bom é ver que essas pequenas coisas repartidas tornam ainda mais próximas as pessoas queridas. porque foi essa linha de pensamento que me fez perceber quando eu estava viajando que 'casa' é, na verdade, todos os loucos que te amam e você ama de volta com a mesma insanidade. [e lendo isso vejo que ficou uma coisa meio lilo & stitch... "ohana quer dizer família e família quer dizer nunca abandonar ou esquecer"].

quando eu penso em situações boas, eles -os loucos- sempre estavam lá. fosse no deck de um parque bronzeando a barriga no sul do país, fosse num apartamento em são paulo do tamanho do meu quarto em natal me dando remédio pra cólica, fosse dançando comigo até às 5am num salão de beleza.

então, eu queria dizer pra 2008 assim: pode jogar que eu mato no peito. só pra terminar com uma metáfora futebolística já que hoje é quarta-feira e eu tô feliz.

11 abril 2008

porque ela disse:
"uma pessoa que não goste de múm não merece estar na sua vida".

e eu achei lindo ♥

10 abril 2008

lá por volta de 2004, eu tinha muito tempo livre e uma disposição absurda para conhecer bandas novas. o site da tramavirtual e do senhor f eram os nomes mais significativos dos meus favoritos.

e apesar de achar que mudei um bocado, tem algumas coisas dessa época que ouço muito até hoje tipo 'suite number five', 'lazy chickens' e 'a euterpia'.

da primeira não se tem registro de atividade há anos, nem se encontra mais nada na internet. eu tenho quatro mp3. eles eram de campinas e porra! como eu queria ter visto algum show.

com o lazy chickens a história é mais bizarra ainda. se não me engano eram três meninas de curitiba que gravaram um cover de le tigre e uma música própria chamada 'so going to hell' [meu hino pra quando estou com raiva] e sumiram.

a euterpia é a única que continua compondo, gravando e fazendo shows. lá em belém. e isso pretty much anulava qualquer chance de vê-los ao vivo algum dia. até o mês passado quando murphy deu uma trégua no roteiro barato da minha vida e levou a euterpia pra tocar em são paulo exatamente no final de semana que eu estaria lá.

foi tão lindo. eu conhecia todas as letras. eu e todos os paraenses que estavam na funhouse aquele dia. hahaha. parecia que tinham me levado para uma realidade paralela com toda a trilha sonora de quatro anos atrás.

e teve uma importância simbólica gigantesca, como um tapa no meu juízo dizendo "move on, estúpida". e desse jeito tão sutil minha paranóia encerrou um ciclo. ruptura, finalmente.

não fosse a fumaça do cigarro alheio fudendo com meu sistema respiratório for good naquela noite e teria sido perfeito.


ah, se não fôssemos tão mortais.

07 abril 2008

there was no angel on one shoulder or devil on the other, no mental list of pros and cons or quick scans of potencial consequences, ramifications, or backup plans. no solid thoughts of any sort whatsoever - just an all-pervasive sense of calm and determination, coupled with a deep understanding that i simply could not tolerate one additional second of the present situation.

- bette robinson [em everyone worth knowing, da lauren weisberger]

03 abril 2008

a cena é essa:

eu. gravando um cd. ops. tentando gravar um cd. escolhendo as faixas... [é presente para uma pessoa]. abro pastas, escuto músicas, vejo as letras. e, caralho!, só tem declaração de amor/coração partido.

que bosta.