note to self: quando as coisas estiverem ruins, lembrar sempre dessa sensação do começo... com possibilidades e vontades infinitas.
31 março 2008
30 março 2008
top 10 músicas que mexem diretamente com aquelas sensações que não têm nome, mas perturbam que é uma beleza...
borders - whitest boy alive
the good that won't come out - rilo kiley
boats and birds - gregory and the hawk
makes me wanna die - tricky
we have a map of the piano - múm
easy way out - elliott smith
feeling good - nina simone
i found a reason - cat power
debate exposes doubt - death cab for cutie
in a manner of speaking - nouvelle vague
26 março 2008
.love sick.
sou muito chata com cinema, sabe? não me importa o quão bem executado um filme seja, minha relação com a sétima arte é extremamente passional. para que um filme entre na minha lista de preferidos precisa ter aquele "wow factor"... algo que me surpreenda, me choque, faça com que eu me identifique, essas coisas.
essa é a mágica. quando você percebe que se identifica com um filme romeno sem nem saber apontar o lugar da romênia no mapa da europa.
love sick [legaturi bolnavicioase, 2006]
o golpe do absurdo vem com a personagem de sandu, irmão de kiki, que nutre ciúmes gigantescos por ela, dando margem a toda uma história paralela de amores doentios e parará.
além de ter adorado o filme, bucareste é uma piração antiga minha. de quando eu tinha 12 anos, lia sidney sheldon e muito me imaginava como a personagem de 'o capricho dos deuses'... ou seja, embaixadora de algum país do leste europeu. fiz vestibular pra relações internacionais e tudo.
aí depois desse filme e de "4 meses, 3 semanas e 2 dias [4 luni, 3 saptamani si 2 zile, 2007]", eu mergulhei na loucura. altos sites de como aprender romeno, buscas por música romena, até encontrei uma menina de Ploiesti (56km da capital) que estuda português e gosta de ivete sangalo. ahahahaha. já sei me apresentar e dar tchau.
buna, numele meu este juliana.
olá, meu nome é juliana.
la revedere.
tchau.
preciso contar depois da vez que pirei na dinamarca. a ponto de sair com um dinamarquês que tava de mochilão pelo brasil e passou uma noite em natal na ponte-aérea (cofcof) pipa-fortaleza.
24 março 2008
eu costumo dizer que 2005 foi o pior ano da minha vida. e que depois dele qualquer ano seria minimamente agradável, porque não há mal que sempre dure.
2006 foi calmaria e 2007 foi esperança. e pra esse ano em curso escolhi duas palavras: coerência e despedida.
tomei algumas decisões bem importantes nos últimos dias e ontem, depois de mergulhar no mar cheio de golfinhos, tive certeza que vai ficar tudo bem. o que tem que ser vem com muita força.
aaaaaah, a paz!
21 março 2008
saudade de ana áurea e ana luiza.
saudade de alguém só pra mim nesse saara.
porque com elas duas eu adquiri um nível de amizade e profundidade que eu não tenho com as outras pessoas. algo que eu nem explico, só sinto. e agora elas duas estão lá, em curitiba, morando juntas, cada uma perseguindo seu sonho, que é o que eu desejo pra elas, mas isso não torna mais fácil estar aqui sozinha, sabe?
quando aninha luiza foi embora em 2006 demos uma pantufa de monstro para ela ficar aquecida e protegida enquanto estivesse distante de nós. e agora que as duas estão lá acho que quem precisa da pantufa sou eu.
preciso de minhas amigas aqui para dormirem na minha casa, para intercâmbios de cds da chan ou livros do kerouac, para nossas reuniões de engorda, para todas aquelas tardes de alguma coisa sobre nada.
as únicas que eu podia ligar ao invés de procurar no msn.
- email velho.
devo parecer não me importar, mas a verdade é que penso bastante em você. e me preocupo. porque quando eu te olho hoje não enxergo mais aquele brilho estupendo que você tinha. e me dói dizer isso. não sei o que está acontecendo com a gente... estamos todos reais demais. como se tivéssemos perdido a inocência e caído em alguma realidade de livro de ficção sobre o futuro cinza.
a gente aprende o tempo todo, com dor, com amor, whatever... mas o que nos muda é o que fazemos com isso que adquirimos. a tal 'responsabilidade de ter olhos quando ninguém mais os tem' que eu li uma vez em 'o ensaio sobre a cegueira'.
[...]
o gato é uma maquininha que a natureza inventou; tem pêlo, bigode, unhas e dentro tem um motor. mas um motor diferente desses que tem nos bonecos porque o motor do gato não é um motor elétrico. é um motor afetivo que bate em seu coração por isso ele faz ron-ron para mostrar gratidão. no passado se dizia que esse ron-ron tão doce era causa de alergia pra quem sofria de tosse. tudo bobagem, despeito, calúnias contra o bichinho: esse ron-ron em seu peito não é doença - é carinho.
- ferreira gullar [em "um gato chamado gatinho"]
meu filho mais novo dormindo
18 março 2008
16 março 2008
eu sou eu e meus princípios. eu sou eu e minhas idiossincrasias. não há solidão que me faça ter medo. i've been there. many many times. e experiências alheias também não vão me servir... as minhas serão sempre mais importantes. porque no fim de tudo, sou eu e minhas músicas, eu e meus livros, eu e meus gatos, eu e meus filmes. simples assim.
e ninguém é um conceito fechado. no entanto, sempre existem pessoas tentando te provar que seu modo de agir, ser, pensar, até respirar está errado. já diria o bukowski em 'the genius of the crowd': beware the preachers. beware the knowers.
quando eu coloco os últimos quatro anos em perspectiva, as coisas até que fazem sentido. as escolhas, as perdas. nada parece terrivelmente errado ou fora do lugar, como eu costumava pensar.
essa é a parte boa de crescer. perceber que o estrago das decepções se torna quase nulo.
15 março 2008
14 março 2008
05 março 2008
04 março 2008
não precisa controle. não é linear. está em tudo. e é tarde... demais. e acaba. acaba o tempo todo. cada dia a mais é um a menos. como na música. como nos livros. como em tudo ao seu redor. como na bula. do remédio. para a dor. pára a dor? nada pára. movimento sempre. desde que o essencial se mantenha. ela disse. todos dizem. e faz sentido? e é sentido? sentir, perder, ouvir.
-um ano atrás.